Você acha que vacina é só coisa de criança? Imagina! De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a vacinação é uma das medidas mais importantes para a promoção da saúde, tanto pessoal como pública. Porém, para promover uma proteção eficiente é preciso estar em dia com o calendário vacinal.
Conforme dados do nosso Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2050, a população idosa no Brasil vai corresponder a 66,5 milhões de pessoas, ultrapassando o grupo dos menores de 14 anos. Daí, claro, se você é ou convive com alguém da 3ª idade, fique atento no Calendário Vacinal do IDOSO criado pela Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm).
1. INFLUENZA (GRIPE)
Constitui uma dose única anual, e os maiores de 60 anos fazem parte do grupo de risco aumentado para as complicações e óbitos por esse vírus.
2. PNEUMOCÓCICAS (VPC13 E VPP23)
São duas doses: a primeira de VPC13 seguida de uma dose de VPP23 6 a 12 meses depois e uma segunda dose de VPP23 CINCO ANOS após a primeira.
3. HERPES ZOSTER
Com apenas uma única dose, a vacina é recomendada também para aqueles que já desenvolveram a doença. Porém, nestes casos, deve-se aguardar um intervalo mínimo de um ano de quando se teve os sintomas agudos para a aplicação da vacina. É importante lembrar que os imunodeprimidos devem ser avaliados com mais atenção pelo médico antes da aplicação.
4. TRÍPLICE BACTERIANA ACELULAR DO TIPO ADULTO (difteria, tétano e coqueluche: dTpa ou dTpa-VIP), DUPLA ADULTO (difteria e tétano: dT)
A vacina é recomendada mesmo para os que já tiveram coqueluche, pois a proteção contra esta infecção não é permanente, e pode ser cobrada para a entrada em alguns países. A dTpa deve ser atualizada independentemente do intervalo previsto com a vacina dT.
5. HEPATITES A e B
A vacina contra a HEPATITE A deve ser administrada após avaliação sorológica ou em situações de exposição e surtos, deve se tomar duas doses, sendo que a segunda é após 6 meses. Já a vacina contra a HEPATITE B já faz parte do calendário com rotina e são três doses, a segunda 1 mês depois da primeira aplicação, e a última 6 meses depois.
6. FEBRE AMARELA
Esta vacina é recomendada para idosos que não foram previamente vacinados e também são residentes em áreas de vacinação, após avaliação de risco/ benefício. É necessário avaliação médica antes da aplicação. Uma segunda dose pode ser considerada pelo risco de falha vacinal.
7. MENINGOCÓCICAS CONJUGADAS ACWY/C
Esse tipo de vacina é considerado em épocas de surtos ou em viagens para áreas de risco. A dose é única e a indicação da vacina, assim como a necessidade de reforços, vai depender da situação epidemiológica.
8. TRÍPLICE VIRAL (sarampo, caxumba e rubéola)
Só ocorre quando há situações de risco aumentado, há apenas uma dose e a indicação da vacina dependerá do risco epidemiológico e da situação individual de suscetibilidade.
Viu só? Mais experiência significa mais discernimento para saber o que é melhor para sua saúde, afinal, toda a população deve levar as vacinas a sério. Com relação aos idosos, a preocupação é ainda maior, já que, pela idade avançada, estão mais vulneráveis a infecções pelas falhas naturais no sistema imune. Lembre-se sempre de cobrar os avós, tios e vizinhos para se vacinar, principalmente neste momento de pandemia: a vacina contra COVID-19 é essencial.
Ficou com alguma dúvida? Entre em contato! O time da Imunovida está preparado para te ajudar no que for preciso. Conte com a gente para proteger você e a sua família!
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