A aplicação de mais de uma vacina não implica em risco para a saúde! Na verdade, no nosso calendário vacinal nós já tomamos mais de uma vacina juntas, são as VACINAS CONJUGADAS, que correspondem a mais de um microrganismo na mesma vacina, ou seja, na mesma aplicação.

Fora isso, também é possível tomar mais de uma picadinha no mesmo dia, desde que sejam vacinas apropriadas.

No entanto, existem ressalvas, as vacinas com os microrganismos atenuados devem ser aplicadas no mesmo dia ou com intervalo mínimo de 30 dias, como as de:
• Tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola);
• Febre amarela;
• Varicela

O pH das vacinas pode ser diferente do nosso corpo. Isso pode causar ardência e dor até que o nível seja normalizado na área. Por conta do músculo não ter muita água, esse processo pode demorar.

Algumas injeções, especialmente de antibióticos, não são 100% líquidas. O pózinho que vai junto é difícil de absorver e acaba causando dor também.

As vacinas vão para a corrente sanguínea através do músculo. Mas pra chegar lá, é preciso quebrar algumas barreiras, como membranas celulares. Isso causa um incômodo e, dependendo da quantidade de líquido, pode doer bastante.

A maioria das vacinas são produzidas com partes minúsculas enfraquecidas geneticamente ou inativas de determinado organismo. As mais recentes são apenas matrizes e não o próprio antígeno.

Isso significa que ao ser inserida no seu corpo ela vai desafiá-lo a uma resposta imunológica como se fosse o microorganismo de verdade. Ela não causa a doença, mas força seu corpo a reagir ao “intruso”. Com essa resposta, seu corpo produz anticorpos para que quando esse “invasor” chegar, seu corpo já saiba lidar com ele – entendida como memória imune.

No caso em que as pessoas relatam que após a vacina ficaram doentes, a explicação está no tempo de incubação do antígeno. É necessário um tempo para que se apresente sintomas e como a vacina exige uma resposta imunológica rápida, os dois momentos podem ocorrer de forma simultânea.

O retorno acontece porque imunizantes que exigem mais de uma dose não conseguem gerar a imunidade necessária para te proteger da doença de uma só vez. Ou seja, os laboratórios já estabelecem quantas aplicações são necessárias e o intervalo de tempo, que geralmente são dali poucos meses.

Outros imunizantes, como o da gripe, são de dose única, mas precisam de reforço anual. Isso acontece porque a proteção é curta e as doses a cada ano garantem imunidade contra as mutações dos vírus, como aconteceu agora com as novas cepas da Influenza.

As vacinas são muito seguras. É muito mais provável que sua criança seja prejudicada por uma doença evitável do que por uma vacina. Todas as vacinas passam por rigorosos testes de segurança, incluindo estudos clínicos, antes de ser aprovadas para o público. Os países só registram e distribuem vacinas que atendam a rigorosos padrões de qualidade e segurança.

As vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos contra determinadas doenças antes do contato com elas, e sem desenvolver a doença e suas complicações. Elas atuam com o objetivo de criar uma memória imunitária no organismo. Esse mesmo processo aconteceria no corpo do indivíduo que entra em contato com o vírus ou bactéria. Então, se um vírus ou bactéria invadir o corpo no futuro, o sistema imunológico já saberá como combatê-lo.