28 de Maio: Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna

28 de Maio: Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna

28 Mai 2025

por Imunovida

O dia 28 de maio é marcado por duas datas essenciais no calendário da saúde pública: o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Mais do que uma comemoração, trata-se de um momento para refletir, mobilizar e reforçar o compromisso com a dignidade, o cuidado e os direitos das mulheres.


A origem da data


A história dessa mobilização começou em 1984, durante o IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, realizado na Holanda. Pela primeira vez, a morte materna foi reconhecida como uma grave violação de direitos humanos, chamando a atenção para sua magnitude. Três anos depois, em 1987, a Rede de Saúde das Mulheres Latino-Americanas e do Caribe (RSMLAC) propôs oficialmente que o dia 28 de maio passasse a ser dedicado à ação pela saúde da mulher, com foco anual na prevenção de mortes maternas evitáveis.


Por que essa data ainda importa?


Embora muitos avanços tenham sido alcançados, o acesso à saúde sexual e reprodutiva ainda é desigual em diversas regiões do Brasil e do mundo. Mulheres em situação de vulnerabilidade — como as que vivem em áreas rurais, periferias urbanas ou contextos de exclusão social — enfrentam barreiras adicionais para receber um atendimento qualificado.
Essas dificuldades são agravadas em momentos de crise, como vimos durante a pandemia de COVID-19, quando recursos foram realocados e serviços de atenção básica à saúde da mulher ficaram comprometidos. O resultado é uma assistência fragmentada e tardia, especialmente no acompanhamento da gestação e do pós-parto.
Problemas de saúde que afetam diretamente a vida das mulheres


A luta pela saúde da mulher vai além da maternidade. Envolve o enfrentamento de condições como:

  • Câncer de mama e do colo do útero
  • Endometriose
  • Infecções urinárias
  • Fibromialgia
  • Depressão
  • Obesidade


Cada uma dessas doenças impacta diretamente a qualidade de vida, a saúde emocional e a autonomia das mulheres. Além disso, muitas dessas condições, quando não diagnosticadas e tratadas adequadamente, aumentam os riscos de complicações durante a gestação e o parto.


Mortalidade materna no Brasil: onde estamos?


A mortalidade materna é um dos principais indicadores da qualidade da atenção à saúde no país. Segundo dados do IBGE, o Brasil registrou em 2023 uma taxa de 57 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Embora esse número esteja dentro da meta global da OMS (menos de 70), ele ainda está acima da meta nacional, que é de até 30 óbitos por 100 mil.
Estudos apontam que entre 40% e 50% dessas mortes poderiam ser evitadas com:

  • Acesso precoce ao pré-natal
  • Diagnóstico rápido de complicações como hipertensão e infecções
  • Atendimento qualificado durante o parto e o puerpério
  • Disponibilidade de infraestrutura básica nas unidades de saúde

Desafios e caminhos para avançar


Entre os principais desafios para melhorar os indicadores de saúde materna e da mulher estão:

  • Fortalecer a Atenção Primária à Saúde, com acolhimento desde o planejamento familiar até o pós-parto
  • Garantir estrutura e equipes qualificadas em todas as regiões
  • Promover educação em saúde, para que meninas e mulheres conheçam seus direitos e saibam reconhecer sinais de alerta
  • Estimular a participação da sociedade civil, na cobrança por políticas públicas mais eficientes, justas e universais.

Um olhar sensível para a equidade


A saúde da mulher também deve ser pensada com atenção às desigualdades. Mulheres negras, indígenas, migrantes, adolescentes ou em situação de vulnerabilidade socioeconômica enfrentam ainda mais barreiras para acessar serviços de qualidade. Nenhuma política será realmente eficaz se não considerar as diferenças que marcam o caminho de cada mulher.
Garantir o direito à saúde exige escutar quem vive o dia a dia dessa realidade. Iniciativas de saúde participativa — em que comunidades decidem prioridades, avaliam serviços e cobram melhorias — têm demonstrado resultados mais eficazes e sustentáveis. O envolvimento direto das mulheres na elaboração de protocolos clínicos, na formação de profissionais e na fiscalização das políticas é essencial para que a atenção pré-natal e puerperal efetivamente responda às necessidades de todas.


Conclusão


O 28 de maio é um lembrete de que a saúde da mulher não pode ser secundarizada. Ela precisa ser prioridade constante — nas políticas públicas, nos atendimentos de rotina, no planejamento familiar, na escuta qualificada e no investimento em estruturas de cuidado.
Na Imunovida Vacinas, acreditamos que promover saúde é também fortalecer direitos, ampliar vozes e garantir cuidado digno para todas. Seguimos comprometidos com essa causa.

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