A gripe é uma doença infecciosa do aparelho respiratório, muito contagiosa.
Sendo provocada pelo vírus influenza, existem 3 tipos conhecidos de vírus da gripe – A, B e C.
O tipo A é o mais prevalente e o que surge associado às epidemias mais graves. Este tipo (A) tem subtipos classificados de acordo com as características dos antigénios de superfície hemaglutinina H e neuraminidase N (por exemplo, o H1N1).
Como se manifesta e quais são as características particulares da gripe nas crianças?
A gripe nas crianças manifesta-se por:
- Febre;
- Dores de cabeça, do corpo e da garganta;
- Corrimento e/ou obstrução nasal;
- Cansaço;
- Mal-estar geral;
- Tosse seca;
- Arrepios;
- Olhos inflamados.
As queixas digestivas como náuseas, vómitos e diarreia também acontecem, mais frequentemente, em crianças.
As crianças com idade inferior a 2 anos, mesmo as previamente saudáveis, têm uma maior probabilidade de necessitar de tratamento hospitalar, devido a complicações graves de gripe, tais como:
- Pneumonia;
- Desidratação:
- Sinusite;
- Otite.
Como é que uma criança apanha gripe?
Se uma criança não estiver vacinada e não tiver tido previamente gripe com o tipo específico de vírus, adquire a gripe ao respirar ou tomar contacto com gotículas infectadas que foram veiculadas de um indivíduo doente, quando este tossir ou espirrar. Após o contágio, o período de incubação varia entre 48 a 72 horas.
Qual é o período de contágio da gripe nas crianças?
Em geral, os doentes podem contagiar outros desde 1 dia antes de apresentarem sintomas até 5 dias depois. No entanto, as crianças mais pequenas podem manter-se contagiosas mais de 1 semana. É muito importante que os pais estejam atentos e não levem a criança para o infantário ou escola nos primeiros dias de doença, precisamente, quando a doença é mais contagiosa.
Como se trata a gripe nas crianças?
A criança deve ser mantida em casa, recebendo medicação para a febre (paracetamol), em dose adequada à sua idade. Deve beber líquidos com frequência e colocar soro fisiológico em gotas nasais. Sempre por orientação médica, pode ser necessário recorrer a outros tipos de tratamento, como por exemplo:
- Aerossóis;
- Gotas nasais;
- Xaropes antihistamínicos.
Em alguns casos específicos, poderá ser útil a utilização de um medicamento antiviral. A administração de antibióticos deverá ser criteriosamente indicada e só em casos de infeção bacteriana. A utilização indiscriminada de antibióticos, ineficaz no controlo da gripe, conduz ao desenvolvimento de resistências bacterianas – um problema de saúde pública.
Como evitar a gripe nas crianças?
As crianças devem aprender a lavar as mãos com frequência e de forma correta. Devem usar água e sabão ou então toalhetes, de preferência, com álcool. Os lenços de papel e toalhetes devem ser de utilização única e colocados em recipientes de lixo com sacos.
As pessoas que cuidam de crianças devem lavar as mãos sempre e muito bem:
- Antes de preparar os alimentos;
- Antes e depois de mudar as fraldas;
Antes de praticar outros cuidados às crianças, como limpar o nariz, entre outros.
Os brinquedos e outros objetos partilhados pelas crianças, assim como, mesas e objetos de mobiliário deverão ser adequadamente lavados, pelo menos diariamente. Os espaços onde estão as crianças, quer em casa, quer nas escolas e infantários devem ser cuidadosamente arejados.
Em época de gripe, evite ambientes muito povoados e serviços de urgência, aos quais só deve recorrer quando absolutamente necessário. Ao espirrar ou tossir proteja a boca com um lenço de papel ou com o antebraço: não utilize as mãos.
As pessoas com sintomas de gripe que contactam com bebés devem usar uma máscara.
A vacina da gripe está indicada para crianças a partir dos 6 meses de idade, sendo necessário proceder à vacinação anual.
Gripe nas crianças: o que deve reter
A gripe é uma doença muito contagiosa e pode trazer complicações graves. Os grupos de risco mais elevado são:
- As crianças até aos 3 anos de idade;
- Os indivíduos com mais de 65 anos;
- Os indivíduos portadores de doenças incapacidades ou crónicas.
As medidas de higiene são muito importantes para diminuir a transmissão do vírus. O tratamento é constituído principalmente por:
- Antipirético (paracetamol);
- Ingestão abundante de líquidos;
- Repouso.
Devem ser evitados os antibióticos a não ser quando ficar provada a existência de infeção bacteriana. A vacinação deve ser orientada para os grupos de risco e gerida cuidadosamente, pois o número de vacinas disponíveis em cada ano é limitado.
Fonte: Hospital da Luz
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