É comum ressaltarmos a relevância de manter as carteiras de vacinação atualizadas, mas muitos ainda consideram isso exclusivo para crianças. No entanto, essa percepção está equivocada! Tanto os adultos quanto os idosos têm um calendário de imunizações recomendado pela Sociedade Brasileira de Imunizações, e entre as vacinas essenciais para a terceira idade está a vacina contra a pneumonia.
Por que vacinar os idosos contra pneumonia?
Pode parecer uma pergunta óbvia, mas os dados do Ministério da Saúde revelam uma realidade alarmante: entre 2015 e 2017, oito em cada dez mortes por pneumonia no Brasil foram de idosos, representando mais de 80% das mortes relacionadas à doença. Durante esse período, foram registrados cerca de 200 mil óbitos devido à pneumonia, totalizando uma média de 66,5 mil casos por ano, ou sete mortes por hora. Portanto, a importância da vacina contra a pneumonia para os idosos não pode ser subestimada.
Os idosos são particularmente vulneráveis a esse tipo de infecção, em grande parte devido à diminuição natural da eficácia do sistema imunológico. Como a pneumonia geralmente é desencadeada por agentes infecciosos, indivíduos com imunidade comprometida estão mais suscetíveis à doença. Além dos idosos, esse grupo inclui crianças, cujas defesas imunológicas ainda não estão completamente desenvolvidas, e pessoas com doenças crônicas ou autoimunes.
Adicionalmente, os idosos enfrentam um risco aumentado de desenvolver outro tipo de pneumonia: a aspirativa. Nesse caso, a infecção pulmonar resulta da inalação inadequada de partículas de alimentos ou líquidos. Outro perigo associado à pneumonia na terceira idade é a possibilidade de disseminação da infecção pelo corpo, caso não seja administrado o tratamento adequado, podendo levar a uma condição grave de septicemia, ou infecção generalizada.
Mas espere, o que é pneumonia?
A pneumonia é, essencialmente, uma infecção que afeta os alvéolos pulmonares, as unidades mais pequenas e fundamentais dos pulmões, localizadas nas extremidades dos bronquíolos, onde ocorre a troca gasosa entre o oxigênio que respiramos e o dióxido de carbono que exalamos.
Geralmente, é desencadeada pela invasão de agentes infecciosos (microrganismos) ou substâncias irritantes (sim, também pode ser desencadeada por reações alérgicas) nos alvéolos pulmonares. Como esses espaços são destinados exclusivamente à troca gasosa, eles devem permanecer livres de quaisquer substâncias que possam interferir na passagem de ar para o sangue, garantindo uma troca de gases sem complicações. Portanto, a presença de agentes estranhos nessa região pode iniciar um processo inflamatório e/ou infeccioso.
Quais sintomas devemos observar?
O sintoma clássico é a dificuldade de respiração e febre alta (acima de 37,5°C), porém, também devemos estar atentos a:
– Tosse seca ou produtiva, com catarro de cor amarelada ou esverdeada;
– Dor no tórax;
– Falta de ar e dificuldade respiratória.
Vacinar é proteção.
Autor: Imunovida por WMB Marketing Digital
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