Com o início da vacinação contra COVID-19 no Brasil na semana passada, muitos pais já começaram a respirar aliviados pensando na chegada da volta às aulas. No entanto, no Plano Nacional de Vacinação as crianças nem são citadas entre as 4 primeiras fases de vacinação, e pouco se fala sobre a eficácia das vacinas nos pequenos. Será que eles poderão ser vacinados? Confira o que se sabe até o momento:
FASES DE VACINAÇÃO
Ao redor do mundo, um cenário bem parecido se repete ao que foi programado para o Brasil e para a nossa cidade de Uberlândia. Os primeiros a serem vacinados são os chamados GRUPOS PRIORITÁRIOS.
“Mas vacinar, por que foi necessária a determinação de grupos com prioridade de vacinação? Todos não devem ser vacinados?”
Vamos entender quem se enquadra nesses grupos: entre eles, estão principalmente os idosos, profissionais da saúde, professores e pessoas com doenças crônicas. Assim, conseguimos enxergar o que há em comum entre todas as pessoas desses 4 primeiros grupos. Todos são GRUPOS DE RISCO, ou seja, que possuem maior probabilidade de se infectar com o vírus e de desenvolverem a forma grave da doença.
Segundo o Ministério da Saúde, para interromper de vez a circulação do vírus pelo menos 60% da população deveria ser vacinada. Mas, por enquanto, não há ampla disponibilidade da vacina no mercado mundial, e o objetivo principal da vacinação deve se forçar na redução das mortes pela COVID-19. E para que isso seja possível, vacinar os grupos de risco é a melhor opção.
MAS, E AS CRIANÇAS?
Como pais, a gente entende que chega a dar um aperto no coração ao entender que as crianças, e principalmente os bebês, serão os últimos a serem protegidos. Mas essa decisão tem um motivo baseado na ciência: segundo os estudos as crianças têm menos chances de serem infectadas pelo coronavírus (SARS-CoV-2) e quando são, costumam apresentar sintomas mais leves. Quando comparadas aos idosos, por exemplo, os menores de 20 anos possuem 50% menos chances de contraírem a doença.
No entanto, os casos de COVID-19 em crianças existem e chegam a causar mortes. Além disso, as crianças podem transmitir a doença para outras pessoas. Por isso, nós só conseguiremos controlar a pandemia quando a maioria for vacinada e a volta às aulas presenciais infelizmente ainda não é uma realidade segura.
TESTES DA VACINAÇÃO CONTRA COVID-19 EM CRIANÇAS
A inclusão de menores de 18 anos e mulheres lactantes ainda está sendo estudada para posterior vacinação. Segundo os especialistas, NENHUMA vacina até o momento (21/01/2021) tem comprovação científica necessária para ser usada nesses dois grupos. Mas algumas vacinas já estão sendo testadas.
– CoronaVac: na China, crianças e adolescentes entre 3 e 17 anos serão testados;
– AstraZeneca/Oxford: testará crianças entre 5 e 12 anos;
– Pfizer/BioNTech: começou a testar a vacina em crianças maiores de 12 anos em outubro de 2020;
– Moderna: anunciou no dia 2 de dezembro que começaria os testes em adolescentes de 12 a 17 anos.
Enquanto os estudos não têm seus resultados divulgados e a vacinação não é liberada para as crianças, as recomendações são as mesmas: se for sair de casa, máscara para os maiores de 2 anos, foco na higienização das mãos e nada de aglomerações. Aguardamos ansiosos o dia que será divulgada a notícia da aprovação da vacinação nos nossos pequenos. E quando esse dia chegar você já sabe, com a Imunovida você pode contar!
| Imunovida Vacinas |
Fonte:
– Ministério da Saúde, Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra COVID-19, 2020.
– Revista Crescer (atualizações 10/01/2021).