Tomar conta de uma pessoa doente não é nada fácil e todo mundo concorda com isso. Entretanto, o mais difícil ainda é convencer o paciente a seguir o tratamento sugerido de acordo com as instruções corretas. E quem acompanha de pertinho o tratamento são os enfermeiros. Eles estão lá para assegurar que os pacientes estão recebendo o melhor atendimento possível, estão na linha de frente examinando, administrando medicações, vacinas, e cuidando de cada um com toda dedicação.
Cuidar do próximo é um dom, uma vocação. E, por isso, nós da Imunovida queremos enaltecer o trabalho de todos os enfermeiros seja qual for a sua área de atuação. Esta é uma profissão que requer muita atenção e minuciosidade, um trabalho que requer muito do profissional que se dispõe a si mesmo em prol da saúde do próximo. Isso é GRANDE, isso é maravilhoso. Vocês merecem todo o reconhecimento possível a todo trabalho realizado com o maior carinho.
Mas nem tudo são flores, e, como dissemos anteriormente, o convencimento do paciente a seguir o tratamento corretamente, na prática, é feito pelos enfermeiros. Assim como a aplicação de vacinas, por exemplo. São eles que estarão lá para dizer, de uma maneira bem acessível o que se deve ou não fazer.
A revista de saúde Healthline publicou recentemente um depoimento anônimo de uma enfermeira norte-americana sobre a dificuldade de tratar pacientes que não se vacinaram e poderiam ter evitado doenças como gripe, pneumonia e sarampo, por exemplo. Segundo ela, “a disseminação de informações erradas fez com que mais pacientes recusassem vacinas”.
“NÃO HAVIA REMÉDIO QUE EU PUDESSE DAR PARA CURÁ-LA, POIS É UM VÍRUS E NÃO RESPONDE À ANTIBIOTICOTERAPIA”.
Conta a enfermeira sobre o caso de uma mulher que atendeu na Emergência do hospital com seríssimos sintomas gripais: febre muito alta, tosse e tantas dores no corpo que parecia ter sido atropelada por um trem. Essa paciente que pertencia a um grupo de risco não tomava vacina contra gripe há mais de 10 anos, porque disse que tinha ficado gripada após a última administração.
A paciente procurou ajuda médica tardiamente, e, de acordo com o depoimento, “o aparecimento dos sintomas estava fora da linha do tempo para a administração de medicamentos antivirais”, o que dificultou muito seu tratamento.
“ELE RESPONDEU QUE NUNCA RECEBE VACINAS, NEM MESMO A VACINA CONTRA A GRIPE”.
Essa foi a resposta de um outro paciente desta enfermeira com mais de 65 anos e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
“Nesse ponto, tentei explicar porque as vacinas são benéficas e seguras. Digo a ele que milhares de pessoas morrem a cada ano de gripe – mais de 18.000 desde outubro de 2018, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos EUA – e que ele é mais vulnerável porque tem DPOC e tem mais de 65 anos. Perguntei-lhe por que ele se recusa a tomar a vacina contra a gripe, e sua resposta foi uma que ouço com frequência: ele afirma que conhece muitas pessoas que ficaram doentes logo após a vacina.”
“AS CONSEQUÊNCIAS DE SE RECUSAR A SER VACINADO PARA MUITAS DOENÇAS PODEM SER GRAVES”.
O apelo da enfermeira é o mesmo de muitos profissionais que estão comprometidos em zelar pela saúde da população. E isso não tem a ver apenas com a gripe ou vacina contra a pneumonia. Ela também relata a volta do surto de sarampo em 2019 nos EUA, fato que também aconteceu no Brasil no mesmo ano. Fora que a negligência da falta de imunização não para em uma ou outra vacina específica, mas em todas.
“Recentemente, foi divulgado um relatório sobre um garoto que teve tétano, em 2017, após um corte na testa. Seus pais se recusaram a vaciná-lo quando criança, e isso fez com que o menino ficasse no hospital por 57 dias – principalmente na UTI – e as contas médicas ultrapassaram US$ 800.000”.
“É DIFÍCIL CONTESTAR QUE IMUNIZAÇÃO CONTRA DOENÇAS PODEM SALVAR VIDAS”.
Segundo a enfermeira, um dos grandes vilões do movimento anti-vacina é a internet e a divulgação de informações falsas. “Apesar das evidências esmagadoras das complicações de saúde para as pessoas não vacinadas, a enorme quantidade de informações, e informações erradas, disponíveis na Internet resultam em pacientes que recusam a se vacinar. Há tantas informações circulando por aí que pode ser difícil para pessoas leigas entenderem o que é legítimo e o que é absolutamente falso”.
Nenhuma vacina é 100% eficaz, a vacinação contra a gripe, por exemplo, diminui bastante as chances de contrair o vírus Influenza. Mas, mesmo se a pessoa ficar gripada, a gravidade da doença é muito reduzida. Sem falar que, quando a maioria das pessoas em uma sociedade é imunizada para uma doença específica, isso impede que a doença se espalhe neste grupo. Isso é vital para ajudar a proteger os membros da sociedade que não podem ser vacinados porque são imunocomprometidos e podem salvar suas vidas.
Procure estudos de fontes confiáveis e tenha em mente que os benefícios das vacinas são muito maiores do que qualquer efeito colateral. A vacina é importante não somente para você, mas para toda a sociedade.
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O time da Imunovida está preparado para te ajudar no que for preciso. Conte com a gente para proteger você e a sua família!
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Fonte:
Healthline, “Anonymous Nurse: Convincing Patients to Get Vaccinated is Becoming More Difficult”. Disponível em: https://www.healthline.com/health/nurses-find-it-difficult-to-convince-patients-to-get-vaccinated#1
